sábado, 9 de abril de 2011

REVISTA ENERGIA - CULPADO OU INOCENTE?

Em minha coluna mensal, na REVISTA ENERGIA, que están um show e você pode visualizar e ouvir o "barulhinho" ao folhear a revista: http://www.energianaweb.com.br/revista/ que está um show, falo sobre a culpa:
Especial para a Revista Energia
 "CULPADO OU INOCENTE
“Sinto culpa em quase todas as situações,isso é normal?"



Sentir culpa é natural em qualquer Ser Humano,. O “anormal” seria não sentir culpa, nem em coisas gravíssimas..
Quem sente culpa em qualquer situação sofre muito, pois tem pensamentos negativos sobre si mesmo e, “pega para si” , como “papel absorvente”, a culpa por tudo que ocorre ao seu redor
A maioria das pessoas , se sente culpada, por alguma razão. Natural. O ruim, é dar “asas” aos pensamentos negativos e perturbadores e tornar a “possível”culpa uma “bola de neve”.

O sentimento de culpa, geralmente, nasce de algo que gostaríamos de ter feito ou de algo que gostaríamos de não ter feito e fizemos. E está ligado a sentimentos e pensamentos que internalizamos durante a vida , ex: “sou inadequado”, “sou incapaz”, “ninguém jamais gostará de mim”, entre outros. Às vezes, cobramos de nós mesmos ser alguém que não somos e nos sentimos culpados.
Cada um de nós tem sua individualidade, seus pontos fortes fracos e pontos fortes. “Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar”(leia-se aprendendo a viver)
Sentir culpa faz parte de nosso aprendizado. Somos ensinados na base do erro, culpa, pecado. E... surpresa!!!!!!: errar, não é errado. É Humano.”Atire a primeira pedra quem nunca errou...”
Porém, a culpa gera sentimento de impotência, pois ficamos remoendo pensamentos sobre o fato passado e sobre o qual, não temos controle. Apenas gera angústia e não alivia em nada o sentimento de culpa.
Algumas pessoas se condenam tanto que acabam praticando a auto-punição ou auto-sabotagem Não permitem-se a felicidade. Estranho? Mas é o que ocorre..
Depende, também, da formação da personalidade de cada um, de sua história de vida e eventos significativos.
Aliás, sentir culpa não é , necessariamente, ruim ou doentio. O que cada um faz com seu sentimento de culpa é que pode transformá-lo em algo patológico.
A culpa se torna nociva quando ficamos remoendo, incessantemente, as lembranças do que fizemos ou ainda, do que poderíamos ter feito.A angústia vem dos pensamentos que cultivamos na mente; da forma que cada um percebe e interpreta as situações da vida.
E você? Se sente culpado por algum motivo?
Pare um pouco agora e pense em como conviver melhor com este sentimento.
Pondere sobre a gravidade do que aconteceu ou não aconteceu. Foi tão importante assim? Identifique e aceite onde você falhou, procurando evitar e corrigir as falhas da próxima vez. Não adianta ficar remoendo o que passou, tenha uma atitude positiva e pró-ativa em relação ao futuro. Deixe o passado em paz! Concentre suas forças no que é possível modificar , e aceite o que não é possível.
O alívio, virá, com estas mudanças, não com o remoer dos pensamentos!"

Até a próxima

Grande beijo
Adriana Roveroni

PORTAL BATELLI - "A BUSCA PELA PERFEIÇÃO ESTÉTICA"

O prazer de compartilhar com vocês, minha coluna, mensal, no Portal Batelli Unique Style, do jornalista, comunicador, atualmente, em Las Vesgas: Ciro Batelli http://www.batelli.com.br/ .


"A BUSCA PELA PERFEIÇÃO ESTÉTICA"



Inversão de valores. Extrema Valorização do “externo”. Padrões impostos pela mídia. Mas quem faz a mídia? Pessoas! Minorias ditam padrões (até impossíveis) e a maioria se sente mal, por não conseguir atingí-los!
Nada contra a estética. Muito pelo contrário. À favor! Aliás, sou mulher, vaidosa, e gosto sim, de estar bem, fisicamente. Só não podemos esquecer, da inversão de valores: DO TER E DO SER, mais uma vez.
- Os exageros é que me preocupam.
- Falar da cirurgia bariátrica - como se emagrecer fosse resolver todos os problemas da auto-estima, da ansiedade, etc...
- Falar da lipoaspiração, como se fosse aspirar todas as angústias, tristezas, insatisfações, etc...
- Falar do corpo perfeito – como se o corpo fosse sinônimo de QUEM SOU. E como se o perfeito existisse. Vemos pessoas deformadas, na busca doentia pela perfeição estética.
O “Ser” a busca pelo afeto, carinho, amor, cultura, ficou para segundo plano, numa corrida desenfreada para evitar o envelhecimento natural. E indo mais além, disfarçando e querendo esquecer que somos seres finitos, mortais. Infelizmente.(?)
Como dizia minha bisavó... “por fora bela viola por dentro pão bolorento”. Dito popular do interior de SP? Pode ser... mas tão válido para o assunto em questão.
Não adianta mudar por fora, se por dentro a pessoa não se aceita, tem padrões distorcidos sobre si mesma, sobre as pessoas e o mundo.
O “Espelho , espelho meu”, não vai fazer mágica, com a mudança estética. Por isso, precisamos cuidar do “Ser”, em conjunto. Aliás, muitas pessoas tem transtornos emocionais relacionadas ao espelho. “Se enxergam” de outra forma. Adoecidas, emocionalmente.
Mas, falando em estética, gostamos de envelhecer? Das rugas? Das marcas de expressão? Dos resultados da “lei da gravidade”? Eu não. Claro que não.
Acredito que a ciência desenvolveu métodos seguros e eficientes de “retardar” o inevitável. Mas cuidado com os excessos.
Quando a estética se torna uma obsessão, o tratamento indicado é outro: emocional, psicoterapia.
Aliás, os melhores médicos da área, antes de uma intervenção estética, trabalham em conjunto com psicólogos, psiquiatras. Uma avaliação do emocional, da personalidade, das expectativas e idealizações do paciente, é f u n d a m e n t a l.
Muitas pessoas idealizam que a intervenção estética, transformará sua vida de tal forma, que todos os outros problemas “desaparecerão”. Posso afirmar, com propriedade, que a idealização ultrapassa a estética, porque trabalho na área.
Ah...mas então não temos direito de melhorar nossa imagem, com o avanço que a medicina estética nos oferece? Mas é claro que temos!!! Só não podemos esquecer de cuidar de nosso “interior”. Não podemos depositar a “Sonhada Felicidade Total”, nos procedimentos.
Minha sugestão é: reavalie sua vida, suas insatisfações, situações que precisa mudar . Todos nós temos.
E ciente de que está cuidando de seu interior, fique à vontade para procurar um profissional idôneo da área, e com a avaliação do mesmo, defina as mudanças estéticas, tão sonhadas. Merecemos!! Claro!!
Apenas...cuidado com os exageros.
Afinal, perfeição, não existe!! "
Até a próxima.
Grande beijo
Adriana Roveroni

SITE ZCASTEL - AMIGOS EM EXTINÇÃO

O prazer de escrever para  http://www.zcastel.com.br/ , do renomado e competente publicitário Renato Senis Cardoso.

"AMIGOS EM EXTINÇÃO"
A cada dia percebo que aumenta a demanda de pessoas que não têm com quem conversar. Não falo de um simples bate-papo ou fofoca, mas sim de diálogo. Não um simples “escutar”. É necessário ouvir. Uma conversa envolvendo troca e empatia.

A desculpa mais freqüente para não acontecer este “encontro” é que ninguém tem tempo, que a vida é corrida, que há excesso de trabalho, etc…
Parece que o ser humano está cada vez mais individualista, egoísta, pensando apenas em si próprio.
Muitos querem falar de si, mas a maioria não quer ouvir.
Às vezes, temos a impressão de que falamos com “a parede”. As pessoas estão com os pensamentos em outro lugar, enquanto falamos. Pensam no ontem, no amanhã, no futuro distante, mas tudo envolvendo apenas a si mesmo.
E isso não é bom? Pensar em si mesmo? Claro que sim. Pensar “primeiro” em si , ou seja, o auto cuidado, a auto estima, possibilita que estejamos bem, física e emocionalmente, para , porventura, cuidarmos de outros.
Pensar “apenas” em si mesmo, é o problema. Como se a vida do outro não tivesse valor algum.
Vivemos, isoladamente, como se estivéssemos em uma corrida. Cada qual no seu carro, olhando para frente, correndo para chegar. Onde? Muitas vezes, nem sabemos. Atropelando, sendo atropelados.. E?…
Não é só nas amizades que este fenômeno está ocorrendo. Amigos estão em extinção, por toda parte, inclusive, dentro da própria família. Pais e filhos, esposo e esposa , irmãos… Não conversam, apenas se acusam, criticam. Um fala, o outro não ouve, e vice-versa.
 Diante desta falta/falha na comunicação criamos pensamentos hipotéticos e distorcidos sobre as situações; ficamos com raiva, tristes, com diversas emoções negativas, o que dificulta ainda mais a comunicação e a interação.
Os problemas que, de início, eram pequenos e poderiam ser resolvidos , facilmente, em um diálogo, vão tomando grandes proporções. Primeiramente, por não serem resolvidos. E depois, por despertar nas sentimentos de solidão, de não estima, de inadequação; o que gera muita angústia.
Você que está lendo, tem um amigo para conversar sobre suas alegrias, tristezas, ansiedades, medos, preocupações? Tem? Sem ser aquele que gosta de ver a desgraça alheia, nossa!! Se você tem , Parabéns. Valorize-o.
E aquele amigo que fique, feliz, realmente,, mas realmente , mesmo!!! Vibre com suas conquistas? Fique do seu lado, também no Sucesso? Sem ser aquele que fica te “secando” e desejando sua infelicidade. Ou se aproxima só por aparências ou interesses.
Você tem, um , um apenas, que seja, verdadeiro? Então, considere-se , mais feliz ainda.
Devido esta corrida sem destino certo, estamos nos distanciando dos Seres Humanos e nos aproximando das máquinas, como o computador.
As pessoas acabam colocando suas expectativas de serem ouvidas, compreendidas e auxiliadas, em uma “tela”. Este “rosto” que tem o mesmo formato para vários tipos de desconhecidos. Pessoas que podem ou não ter boas intenções. Às vezes, têm as mesmas carências ou afinidades que o outro e podem se tornar ótimos amigos “virtuais.” Amigos, às vezes, de coração puro; outras vezes, não sabemos a intenção e o caráter de quem está do outro lado.
As redes sociais estão aí, e fazendo muito sucesso. Por quê? As pessoas não tem um amigo ao seu lado para conversar. Precisa buscar amigos de longe, que muitas vezes, se tornam mais próximos, e empáticos; do que os que considerava amigo, pertinho.. Complicado, não? Mas como distinguir, como peneirar , entre tantos “amigos” nas redes sociais, quais são “verdadeiros amigos”ou os que tem “más intenções”?
Porém, uma coisa é fato, as redes sociais, o computador, está tomando o lugar do contato “face to face”. As pessoas não encontram com quem compartilhar suas dores, amores, conquistas.
Já nas redes sociais, quem ali está, está em busca de trocar amizade (carência, prazer, buscas?) Peneirando , claro,, os mal intencionados : DELETE).
Será que estamos nos desumanizando? Será que os amigos reais estão mesmo em extinção?
Quanto tempo faz que você não visita, não liga, não conversa com “aquele(a) amigo(a)”? E com seus pais (ou filhos)? E vocês, esposo e esposa? Que tal deixar as desculpas de lado e fazer isso , agora? Tenho certeza que todos se sentirão muito bem.
Amigos já são tão raros, por que estamos deixando-os entrar em extinção? Depende de cada um de nós.
Vou fazer a minha parte. E você? Espero que sim!


Grande beijo
Até a próxima
Adriana Roveroni